Como é também sabido, as várias tentativas de renovação das concepções marxistas e marxistas-leninistas mediante a conceptualização de um estado democrático-revolucionário socializante de transição, alternativa à - ou complementar da - concepção da ditadura do proletariado como o estado típico de transição revolucionária, acabaram por soçobrar e frustrar-se, falindo na prática concreta dos países que transitoriamente as experimentaram, na medida em que cedo foram submergidas pelo cerco imperialista e pela alegadamente premente necessidade da agudização da luta...
O último artigo publicado pelo meu prezado amigo Dr. Jacinto Santos no jornal online “opais” tem o mérito de trazer à discussão uma questão que tem sido muito pouco debatida na sociedade cabo-verdiana, que é o processo de formação do quadro ideológico dominante no seio do qual operam os partidos políticos do arco do poder.
Lendo o romance A Última Lua de Homem Grande a par do livro Amílcar Cabral (1924-1973)- Vida e Morte de um Revolucionário Africano e do livro O Fazedor de Utopias-Uma Biografia de Amílcar Cabral, nas suas partes respeitantes à infância e à adolescência de Amílcar Cabral, fica-se com a impressão que estamos face a um menino super-dotado, a um menino-prodígio, tão agarrado aos estudos que diverge completamente da imagem que normalmente se tem dos retardados escolares, isto é, daqueles que ingressam na escola perfazendo idades muito superiores às dos demais condiscípulos e colegas...
O Presidente da República, José Maria Neves, já felicitou António Costa pela sua vitória nas eleições legislativas, tendo manifestado o desejo de que as relações entre Cabo verde Portugal galguem patamares em benefício dos dois países.
A imprensa portuguesa não esconde que esta segunda maioria absoluta do PS nas eleições em Portugal surgiu inesperadamente. António Costa, que sozinho segurou a esquerda no poder, ante a retumbante derrota do Bloco de Esquerda e da CDU (Partido Comunista), prometeu dialogar, e anunciou um Governo "mais enxuto".
Faleceu, aos 43 anos, a antiga conselheira comunal na Bélgica, Alexandra Monteiro Barreto, que era filha de pai cabo-verdiano e mãe belga.
Landinha foi sempre uma cidadã muito atenta e não se coibia de envolver em atividades de caris filantrópica, social, educativa ou comunitária, pelo que se entregava de corpo e alma, «sen djobe pa ladu», a essas causas. Com muito pouca carne a cobrir-lhe os ossos, ela projetava ideias que suscitavam dúvidas entre os colegas, a ponto de se interrogarem se eram ideias realmente provindas do cérebro escondido naquela sua cabecinha. Foi ela a arquiteta e ideóloga do Festival de Areia Grande no concelho de Santa Cruz.